Diretor de investigação e combate ao crime organizado da Polícia Federal, Igor Romário de Paula orienta delegados regionais a analisarem a possibilidade de sobrestamento de ações que demandem movimentação de agentes, deslocamento de equipes por via aérea e agrupamento de efetivo policial.
O ofício indica ainda que, caso as operações sejam mantidas, as equipes de coordenação adotem cuidados básicos para proteger as equipes. As medidas só deverão ser aplicadas se não houver prejuízo para as investigações, diz o documento.
O documento registra “o extenso calendário de ações operacionais já estabelecido para os meses de março, abril e maio de 2020, com a previsão de mobilização de grande efetivo e que exigem a coordenação para a adoção de medidas preventivas mínimas de prevenção à disseminação do coronavírus, com o intuito de preservar efetivo da Polícia Federal e de terceiros envolvidos nas ações policiais”.
A Polícia Federal já havia tomado outras medidas por causa do novo coronavírus, entre elas a suspensão de atendimentos presenciais em algumas unidades, restrição de emissão de passaportes, suspensão de visitas a presos e a instrução de regime de teletrabalho parte dos agentes, em especial aqueles que pertencem ao grupo de risco da covid-19.
Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
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