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Teles criam comitê supervisor integrado para definir prioridades durante pandemia

As teles anunciaram a criação de um comitê supervisor integrado para centralizar ações e alinhar prioridades durante a crise do novo coronavírus. Durante essa fase, Algar Telecom, Claro, Nextel, Sercomtel, Oi, TIM e Vivo afirmam que vão trabalhar de forma conjunta e coordenada para atender a população. Entre as medidas está o pedido, aos clientes, que façam uso “sensato e responsável” das redes e serviços, “evitando sobrecarga”.

As informações constam de carta enviada ao governo e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pelas empresas, representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).

“Nesse momento, as empresas de telecomunicações estão deixando a competição em segundo plano, e têm o compromisso de atuar de forma conjunta para seguirem juntas na implementação ágil dos serviços de telecomunicações necessários para o enfrentamento dessa crise de forma segura e efetiva”, diz o documento.

As teles também afirmam que farão comunicação direta com os clientes, “informando sobre uso sensato e responsável das redes e serviços, evitando sobrecarga em um momento em que toda a sociedade exigirá conexão para manter suas atividades mínimas, essenciais e necessárias”.

Para proteger os empregados, as empresas vão reduzir gradualmente pontos de venda e fechar lojas. Por outro lado, vão ampliar o atendimento digital e agilizar demandas como segunda via de pagamento, recarga de pré-pagos, solicitação de serviços e reparos emergenciais.

Na carta, as teles detalham ações que já foram adotadas por cada empresa, entre elas a criação de comitês individuais de gestão de crise, que avaliam continuamente os impactos da crise nos negócios, redes e serviços. As empresas afirmam estar com equipes em plantão permanente para implantar, instalar e manter as redes e serviços de forma contínua.

Para garantir informação aos consumidores, as teles ofereceram acesso gratuito a canais de notícias, aplicativos oficiais do governo e autoridades sanitárias – com isenção do uso da franquia de dados móveis e envio de mensagens de texto com informações das autoridades. As empresas também abriram o sinal de diversos canais de TV de entretenimento e cultura.

Por Anne Warth

Estadão Conteúdo

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