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Dólar abre negociações em queda após disparada de quarta-feira

(Foto: Divulgação)

Seguindo o alto “sobe e desce” dos mercados das últimas semanas, o dólar abriu as negociações desta quinta-feira, 19, com leve queda de 0,60% em relação ao dia anterior, cotado a R$ 5,16. O valor do encerramento de quarta-feira, 18, R$ 5,19, foi uma disparada, sendo o recorde de fechamento nominal desde o Plano Real – descontada a inflação, sendo assim, a moeda americana ainda mantém patamar superior a R$ 5,15. Desde segunda-feira, 16, o câmbio se mantém de maneira firme acima de R$ 5.

O real tem se desvalorizado fortemente frente ao dólar em meio ao cenário caótico mundial, com Bolsas do mundo inteiro registrando fortíssimos momentos de “sobe e desce”, por conta da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. A moeda americana, para se ter uma ideia, já aumentou a cotação em quase 30% somente em 2020. No primeiro pregão do ano, no dia 02 de janeiro, o valor estava em R$ 4,01.

Na quarta-feira, 18, o valor chegou a atingir R$ 5,25, novo recorde nominal para negociações durante o dia, antes do fechamento. A primeira vez em que a marca de R$ 5 foi atingida foi na quinta-feira, 12. Após se recuperar um pouco, o dólar voltou a superar a marca na segunda-feira e não perdeu mais este patmar nos fechamentos. Chegou a cair para a casa dos R$ 4,90 pontualmente na segunda, mas o dólar logo voltou a ganhar força, se mantendo em R$ 5.

Bolsas no mundo
Na Ásia, mesmo estímulos de vários países anunciados durante a madrugada, as Bolsas fecharam em queda generalizada novamente, no segundo dia seguido. O maior recuo aconteceu na Coreia do Sul, com um tombo de 8,39%, seguido de Taiwan (-5,83%) e Hong Kong (-2,61%). Houve quedas menos expressivas, mas também relevantes nos mercados asiáticos: Japão (-1,04%) e China (-0,98%). A China, inclusive, país em que a doença surgiu, em Wuhan, teve o primeiro dia sem registrar novos casos desde o início da crise. Apenas a Tailândia teve uma leve alta, muito tímida, de 0,06%. A Austrália recuou 3,79%.

Já na Europa, o início das negociações foi promissor, com países registrando altos ganhos, buscando se recuperar das fortes perdas do pregão anterior. Isso acontece após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar, na noite de quarta, um novo programa temporário de compra de ativos no valor de 750 bilhões de euros. Mas, após a divulgação de sentimento das empresas da Alemanha, que sofreu a maior queda desde 1991, alguns mercados passaram a cair. Pouco depois das 7h, a Bolsa de Londres caía de 1,97%, a de Frankfurt recuava 0,66%, a de Paris tinha baixa de 1,51% e a de Lisboa estava em (-1,48%). Em Milão e Madri, os ganhos eram de 1,75% e 0,36%.

No Brasil, o Ibovespa abre por volta das 10h. / SERGIO CALDAS E FELIPE SIQUEIRA

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