O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, assinou medida criando a Operação Covid-19, emprego das Forças Armadas em todo o País, no auxílio aos Estados e municípios no combate ao coronavírus. Nesse caso, não se trata do emprego de Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como normalmente ocorre. Trata-se de uma operação “de apoio às ações dos órgãos de saúde e de segurança pública”.
Pela medida, que é uma “diretriz ministerial”, os dez comandos conjuntos das três forças criados no País vão oferecer aos governos municipais e estaduais ajuda com médicos e militares para ajudar na segurança. Os militares auxiliarão também nas fronteiras.
No caso de saúde pública, como as Forças Armadas dispõem de pessoal qualificado, elas colocarão à disposição médicos e enfermeiros, que poderão realizar triagem em uma espécie de hospitais de campanha, por exemplo, ou em barracas que poderão ser montadas, à medida que houver agravamento da crise.
Os pacientes receberiam um primeiro atendimento nestes locais mais improvisados e seriam, em seguida, distribuídos para a rede de saúde local. Como as Forças Armadas só dispõem de cinco hospitais de campanha efetivamente montados, por isso está se discutindo a possibilidade de utilização de barracas e contêiner para atendimento, tão logo seja necessário.
Por Tânia Monteiro
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