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Após reduzir fôlego, Bolsa recupera ritmo e repõe perdas; dólar se mantém acima de R$ 5

(Foto: Shutterstock)

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, está cheia de “sobe e desce” nesta terça-feira, 17, seguindo a tendência dos últimos dias, que apresentam forte instabilidade nos mercados mundiais. Às 13h26, o Ibovespa, principal índice do mercado no Brasil, crescia 7,25%%, aos 76.325,69, puxado muito por uma atitude do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês), o banco central americano, que injetou novas medidas de estímulo na economia. Mas, ainda assim, o clima é de cautela, depois da primeira morte por coronavírus no Brasil ser confirmada.

Mais cedo, o cenário da primeira morte, somado a uma fala de um dos presidentes de sede estadual do Fed contrária à medida de redução de taxas de juros nos EUA, que caíram para o menor patamar desde 2008 (entre 0,25% e 0%), havia sido o suficiente para fazer a Bolsa perder o ritmo.

Já o dólar, que possui uma valorização superior a 20% em 2020 e, na segunda-feira, 16, fechou, pela primeira vez na história, acima de R$ 5, cotado a R$ 5,05, abriu as negociações desta terça-feira, 17, a R$ 5,04, um leve recuo de cerca de 0,08% em relação ao dia anterior.

Quando o cenário estava mais volátil, a moeda americana chegou a ser cotada a R$, 5,08, maior valor nominal – descontada a inflação – desde o surgimento do Plano Real. Às 12h59, porém, seguindo um mercado tendendo a um cenário menos caótico, a cotação era de R$ 5,02, uma queda de 0,57% em relação ao dia anterior. Mesmo assim, nesta terça, a moeda americana não caiu do patamar de R$ 5. Nas casas de câmbio, segundo levantamento do Estadão/Broadcast, o dólar turismo é cotado entre R$ 5,19 e R$ 5,26.

Dólar
Os mercados internacionais começaram o dia em cenário de pânico global, provocado, principalmente, pelas incertezas causadas pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, como tem sido nos últimos dias. Como os investidores não sabem quais serão, efetivamente, os impactos totais da pandemia, já que estamos vendo ainda o início de todo o processo, há uma apreensão generalizada, mesmo com medidas de estímulos sendo tomadas por bancos centrais de todo o mundo.

Bolsas da Europa e Américas fecharam em queda na segunda. Nesta terça, a Europa abriu com uma leve tendência de recuperação, mas logo em seguida “inverteu o sinal” e passou a cair de forma generalizada. Mas, seguindo o “sobe e desce” mundial, por volta das 12h, os mercados europeus seguim com altas tímidas em relação ao fechamento do dia anterior, com exceção de Bélgica e Suécia, queGrécia têm queda, e Suíça, que não está com o mercado aberto.

Na Ásia, mesmo com algumas Bolsas ensaiando recuperação após os tombos de segunda-feira, 16, China e Coreia do Sul não conseguiram impedir que seus mercados sofressem perdas nesta terça-feira, 17. O índice de Xangai, chinês, encerrou o dia com queda de 0,34% em relação ao fechamento do dia anterior, aos 2.779,64 pontos, o menor patamar desde o início de fevereiro deste ano. Na Coreia do Sul, o recuo foi um pouco maior, de 2,47%, aos 1.672,44 pontos. Em Taiwan, a queda também foi expressiva, chegando, ao final do pregão, em (-2,86%). / SILVANA ROCHA, LUCIANA XAVIER E FELIPE SIQUEIRA

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