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Passageiros enfrentam caos em aeroportos americanos

Passageiros que passaram neste fim de semana pelos principais aeroportos dos Estados Unidos que ainda aceitam voos saídos da Europa enfrentaram terminais superlotados e filas de espera de até sete horas. O caos foi consequência do veto à entrada de europeus, por 30 dias, no território. Os EUA já registraram 1.668 casos de coronavírus e 41 mortos, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os passageiros, muitos deles idosos – um dos grupos de risco para a doença -, não conseguiram manter o distanciamento social por causa da superlotação dos aeroportos, uma reação em cadeia causada pela perda de conexões para outras cidades americanas.

Havia informações confusas e enigmáticas no ar. Longas filas na alfândega e espera de até sete horas em lugares cheios de passageiros. Como o governo americano se apressou anteontem para implementar as restrições impostas pelo presidente Donald Trump a voos da Europa – parte de um esforço para conter o avanço do coronavírus -, o caos foi instaurado em alguns dos maiores aeroportos.

Em Dallas, viajantes postaram fotos no Twitter de filas longas. Em Nova York, agentes da alfândega com máscaras de papel e plástico, entraram em um voo de Paris. E em Chicago, onde os viajantes relataram esperar em filas por horas, o governador J.B. Pritzker, de Illinois, marcou Trump em uma série de tweets raivosos sobre as longas esperas, dizendo: “O governo federal precisa cuidar desta m… Agora”.

No sábado, 14, dias depois do anúncio de restrições a viagens do continente europeu, Trump disse que turistas no Reino Unido e Irlanda seriam em breve impedidos de viajar aos Estados Unidos. Cidadãos americanos, residentes permanentes legais e seus familiares menores de 21 anos, que tenham visitado países europeus nas últimas duas semanas estão autorizados a retornar ao país, mas as companhias aéreas vão reagendar suas passagens para um dos 13 aeroportos designados.

Nova York

Em Nova York, autoridades discutem ampliar o fechamento de atividades não essenciais. Escolas já estão com as atividades encerradas e há impedimento ao funcionamento de locais que permitam aglomeração maior do que a de 500 pessoas. O entendimento, no entanto, é de que as medidas não estão funcionando: o Estado de Nova York tem 729 confirmados, e o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomendou o fechamento de locais com mais de 50 pessoas pelas próximas oito semanas. (Com agências internacionais).

Por Redação

Estadão Conteúdo

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