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Coronavírus afeta programação de festas e procissões católicas

A pandemia de coronavírus compromete a programação de festas e de procissões religiosas que tradicionalmente ocorrem nesta época do ano no Brasil. A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, anunciou neste sábado, 14, o cancelamento da Festa de Nossa Senhora dos Prazeres que começaria no dia 12 de abril e duraria dez dias.

Conhecido também como Festa da Pitomba, o evento é uma tradicional celebração religiosa da cidade em homenagem à padroeira do bairro de Prazeres. Eram esperadas 40 mil pessoas por noite e uma procissão com outras 100 mil.

Todos os eventos públicos no município de 700 mil habitantes também estão cancelados a partir da próxima Segunda-feira dia 16.

“Desde que surgiram as primeiras informações sobre o coronavírus, no início de fevereiro, montamos um plano de contingenciamento com ações preventivas. E já temos recursos na ordem de R$ 7 milhões, que serão aplicados na estruturação de ações o mais rápido possível”, afirmou o prefeito Anderson Ferreira (PL).

Em Vila Velha, no Espírito Santo, a programação convencional da Festa da Penha também está ameaçada. A organização não descarta realizar as missas, previstas para entre 12 e 20 de abril, apenas por meio da internet. Este ano os tradicionais festejos, que têm como ápice a Romaria dos Homens, com mais de 100 mil devotos, chegam à 450ª edição.

“Nada nos é mais caro do que a saúde e o bem-estar de todos os envolvidos nessa manifestação de amor. Nesse sentido, manteremos o evento, rezaremos e homenagearemos à Nossa Senhora das Alegrias. Porém, se necessário for para garantir a segurança dos fiéis, buscaremos fazer isso de forma virtual”, informou a comissão organizadora nesta sexta-feira, 13.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informou que não emitirá uma determinação padronizada para todas as igrejas. Cada diocese deverá fazer a própria avaliação sobre estratégias para conter a disseminação do vírus.

O primeiro caso de covid-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, prevê “20 semanas duras” por causa da pandemia.

Por Vinícius Valfré, com colaboração de Felipe Frazão

Estadão Conteúdo

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