Lucro da Aliansce Sonae soma R$ 100,6 milhões no quarto trimestre

A Aliansce Sonae (ALSO3) divulgou na quarta-feira (11), após o fechamento de mercado, os seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2019. Os resultados foram bons e reforçam o cenário positivo para a companhia em 2020.

As vendas na categoria mesmos shoppings alcançaram R$ 3,4 bilhões no quarto trimestre de 2019 e R$ 10,8 bilhões em 2019, aumento de 7,5% e 6,9% , respectivamente. O Lucro Operacional do Shoppings – medido pelo NOI – foi de R$ 246 milhões no último período do último ano e de R$ 802 milhões em 2019, com crescimento de 11,7% e 11,8%.

Já o reajuste no aluguel das mesmas lojas registrou alta de 6,5% no quarto trimestre de 2019 e 7% em 2019.

A partir desses números da operação, a empresa consolidou um Ebitda Ajustado de 215,6 milhões de reais no período e 689 milhões de reais no ano, alta de 13,5 por cento e 11 por cento.

O lucro líquido ajustado por itens que não afetam o caixa (FFO) foi de R$ 158 milhões, 26% acima no resultado apresentado no mesmo período do último ano.

Os números apresentados foram mais uma vez sólidos. Como o dia deverá ser bem negativo para o Ibovespa, esperamos que as ações da Aliansce Sonae (ALSO3) obtenham uma queda inferior a Bolsa nesta quinta-feira (12).

A companhia entregou mais um bom resultado após a fusão da Aliansce com a Sonae Sierra Brasil.

O follow-on (oferta de ações) realizado no final do ano passado levantou o total de R$ 1,14 bilhões líquidos. A companhia aproveitou a entrada de recursos no caixa para ajustar a sua estrutura de capital, com o pagamento de uma dívida de R$ 530 milhões que tinha custo mais elevado do que a média das outras obrigações.

A Aliansce Sonae é a maior empresa de shopping centers do Brasil em termos de área bruta locável (ABL). Acreditamos que a companhia irá cada vez mais ganhar apreciação do mercado, com maior liquidez das ações e melhor visibilidade sobre os números consolidados da companhia.

Os principais catalisadores das ações da companhia são: recuperação das vendas no varejo, ganhos de sinergia com a fusão e redução nas taxas de juros reais.