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Azul reverte prejuízo de 2018 e tem lucro de R$ 823,7 milhões em 2019

A companhia Azul reportou lucro líquido de R$ 872,8 milhões no quatro trimestre de 2019, um crescimento de 132,4% na comparação com igual período do ano anterior, amparado pelas maiores receitas com transporte de passageiros e carga. No ano passado, o lucro líquido foi de R$ 823,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 409,5 milhões de 2018. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 12, em balanço publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Considerando os ajustes da variação cambial, o lucro líquido foi de R$ 436,7 milhões no trimestre, alta de 352,2% contra os R$ 96,6 milhões nos últimos três meses de 2018.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aumentou 61,8% na comparação anual para R$ 1,229 bilhão no trimestre, com margem Ebitda de 37,8% (contra 31% em igual período de 2018).

Em 2019, a empresa apresentou crescimento de 34% no Ebitda ajustado, que totalizou R$ 3,6 bilhões.

De acordo com a companhia, a receita líquida no trimestre fechou em R$ 3,25 bilhões, crescimento de 32,5% comparado com o mesmo período do ano anterior, sustentado pelo aumento de 32,4% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 34,3% em cargas e outras receitas. No ano, a receita subiu 26,3%, para R$ 11,44 bilhões.

Financeiro

A Azul apresentou receita financeira líquida de R$ 61,1 milhões no quatro trimestre de 2019, contra uma despesa financeira de R$ 51,9 milhões em igual período do ano anterior. No ano, a empresa reduziu em 34,7% as despesas financeiras líquidas, para R$ 1,323 bilhão.

As despesas financeiras aumentaram 39,2% no trimestre, para R$ 409,8 milhões, “devido ao aumento nas despesas de juros relacionadas com o arrendamento de aeronaves como resultado da adição líquida de 23 aeronaves em nosso balanço durante os últimos doze meses, e a depreciação de 8,1% do real no 4T19 comparado com o mesmo período em 2018”.

Os resultados da empresa no trimestre foram ajustados por eventos não-recorrentes de R$ 3,2 bilhões em 2019 e R$ 226,3 milhões em 2018.

Por Cristian Favaro

Estadão Conteúdo

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