A Telefônica Brasil (VIVT3/VIVT4) comunicou na segunda-feira (9), após o fechamento do mercado, que o seu Conselho de Administração aprovou uma proposta para conversão de ações preferenciais (do tipo PN com código VIVT4) em ordinárias (do tipo ON com código VIVT3) na proporção um para um.
O processo ainda deve passar pela apreciação e aprovação da Anatel, da Assembleia Geral Extraordinária e dos Acionistas Titulares de Ações Preferenciais da Companhia.
Na avaliação de analistas, a notícia é boa para os detentores de ações da Vivo, posto que a conversão contemplará a todos os acionistas o direito a voto e tag along, além de aumentar o percentual das ações em livre negociação no mercado (free-float). Ademais, tal procedimento demonstra o interesse da companhia em elevar suas boas práticas de governança corporativa, abrindo caminho para ingressar no segmento Novo Mercado e aumentando o valor para o acionista.
A aposta é que no curto prazo deve haver um movimento de convergência entre os preços das ações PN e ON. As ações PN negociam com um prêmio de cerca de 10% cento em relação às ON. Dessa forma, os especialistas esperam impacto negativo no preço das ações preferenciais (VIVT4) no curto prazo. Algo semelhante ocorreu recentemente com a Pão de Açúcar (PCAR3).
De acordo com analistas, as recentes quedas devido ao cenário conturbado e a unificação das ações abrem oportunidade para compra das ações da Telefônica Brasil (Vivo), pois abrem oportunidade para um aumento no retorno em dividendos (dividendo por ação/preço por ação).
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