O Rio de Janeiro confirmou o segundo caso de coronavírus no estado. Em nota, a secretaria estadual da Saúde informa que se trata de uma mulher de 52 anos, residente da cidade do Rio de Janeiro, que retornou da Itália na última quarta-feira, 4. Com este, sobe para 14 os casos confirmados no Brasil. Ainda não houve declaração deste caso pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o governo do Rio, o primeiro atendimento foi realizado no mesmo dia em que ela retornou da viagem, em uma unidade de saúde particular. Ela apresentava sintomas de quadro viral, como febre, tosse, congestão nasal e conjuntivite.
A primeira amostra para testagem da paciente foi coletada no mesmo dia em que ela deu entrada na unidade de saúde. O resultado foi confirmado nesta sexta, 6, pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz.
A paciente encontra-se em casa, em isolamento domiciliar. Outras três pessoas que viajaram com ela estão sendo monitoradas. “É importante destacar que continuamos sem transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os dois casos confirmados até agora são importados do exterior. Permanecemos no Nível Zero do nosso plano de contingência e não há razão para pânico. Os cuidados devem permanecer os mesmos que tomamos para a gripe”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, em nota divulgada à imprensa.
Até a última sexta-feira, além dos dois casos confirmados de covid-19, havia outros 112 suspeitos monitorados no Estado do Rio.
Ao todo, o País tem 768 casos suspeitos da doença e 480 análises já foram descartadas. Os Estados com mais registros de suspeição de coronavírus são: São Paulo (222), Minas Gerais (123), Rio Grande do Sul (112) e Rio de Janeiro (111).
Mandetta afirmou que as recomendações da pasta são as mesmas: que as pessoas com sintomas de gripe evitem ter contato próximo com outras e adotem medidas de autocuidado. Ele relembrou que a campanha de vacinação contra a gripe será iniciada em 23 de março.
Pessoas que viajaram para algum país ou região de risco para coronavírus e voltaram sem sintomas, não precisam buscar atendimento médico, avisa o ministro. “É o pior lugar que ele pode ir.” Além disso, o ministério vai orientar que as empresas que possam aderir ao home office (trabalho de casa) adotem a medida.
Para quem apresenta sintomas, Mandetta afirma que “as UBS são a porta de entrada, é onde a gente tem condições, sem aglomerar, de dar atendimento, ver se o caso é leve, moderado ou grave”. Mas o ministro orienta buscar atendimento apenas em caso de febre, agravamento dos sintomas ou sensação de que o fôlego diminuiu, por exemplo.
Por Sandy Oliveira
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