As bolsas de Nova York fecharam a quinta-feira, 5, em forte queda, no dia seguinte a ganhos expressivos. Houve algum movimento de realização de lucro, mas as incertezas em torno do coronavírus, que segue infectando mais americanos, trouxeram de volta a aversão ao risco. O índice de volatilidade VIX, considerado um “medidor do medo” em Wall Street, se aproximou da máxima de fechamento desde 2015.
O índice Dow Jones fechou em quem de 3,58%, em 26.121,28 pontos, o Nasdaq caiu 3,10%, a 9.728,60 pontos, e o S&P 500 tombou 3,39%, a 3.023,94 pontos. Destaque para as ações da Boeing que apresentaram desvalorização de 8,04%, enquanto as ações da Ford caíram 4,80%. A queda do petróleo também ajudou a derrubar ações do setor de energia. Exxon Mobil teve queda de 4,41% e a Conocophillips recuou 3,50%.
O setor bancário foi fortemente pressionado hoje, diante da expectativa de mais relaxamento monetário, após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) surpreender nesta semana com uma inesperada redução de meio ponto porcentual nos juros nos EUA. Os papéis do Goldman Sachs caíram 4,77%, os do Citigroup cederam 5,79% e Wells Fargo, 6,04%. As ações de empresas aéreas despencaram como a United Airlines, que tombou 13,25% e a American Airlines, que caiu 13,44%.
Em relação ao avanço do coronavírus no território americano, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, informou que 11 casos registrados no estado entre ontem e hoje, levando o total de infectados a 22. E o Senado aprovou o pacote de US$ 8,3 bilhões para financiar ações contra o surto, com tratamentos e desenvolvimento de vacinas
A Stifel diz que o mercado de ações “continua sobre pressão do coronavírus” e destaca o aumento do número de mortos por coronavírus que continua avançando no mundo e nos Estados Unidos. “A Califórnia declarou estado de emergência após a morte de uma mulher idosa perto de Sacramento, a primeira morte no estado, enquanto o governador de Nova York confirmou cinco novos casos do vírus”, lembra a instituição em relatório enviado a clientes.
Já a Western Union lembra que o Fed pode ainda fazer mais cortes de juros dependendo de resultados do mercado de trabalho americano. “Os dados de empregos dos EUA (payroll) divulgados amanhã podem sugerir até que ponto o Fed flexibiliza sua política monetária”.
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Por Por Marcela Guimarães
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