A BRF (BRFS3) reportou nesta terça-feira (3) um salto de 121% no lucro líquido do quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, após uma série de medidas para reestruturar suas operações na esteira de uma sequência de prejuízos.
A maior processadora de frango do país teve um lucro líquido de R$ 690 milhões de outubro a dezembro, apoiado em vendas fortes nos mercados doméstico e externo. A companhia também divulgou o primeiro lucro anual em quatro anos, de R$ 1,2 bi em 2019
O resultado foi bom e veio levemente acima das expectativas. A companhia registrou uma receita líquida no período de R$ 9,3 bilhões, com crescimento de 12% no comparativo anual. O total no ano foi de R$ 33,5 bilhões, 10% acima do realizado em 2018.
O principal destaque foi o resultado operacional medido pelo Ebitda Ajustado, que alcançou R$ 1,4 bilhões no quarto trimestre de 2019 e R$ 5,3 bilhões ao longo do ano, um crescimento de 67% e 115%, respectivamente. O resultado contempla ganhos relacionados a ações tributárias realizadas no período na ordem de R$ 90 milhões apenas nos últimos três meses do último ano, ou um total de R$ 880 milhões ao longo de 2019.
Mesmo excluindo tais ganhos, a margem Ebitda foi de 14,3% no quarto trimestre e de 13,3% em 2019, um aumento relativo de 4,1 pontos percentuais e 6,1 pontos percentuais.
Com o forte resultado das operações e a venda de ativos ao longo do ano na ordem dos R$ 1,8 bilhão, a empresa fechou 2019 com uma relação Dívida Líquida/ Ebitda de 2,5x, bem abaixo dos 5,12x apresentados no fechamento de 2018.
Mesmo com a queda nos volumes e perda de Market-share agregado, a BRF conseguiu apresentar um resultado sólido e obter seu primeiro resultado anual positivo em anos. Com a melhora no Ebitda e a geração de caixa apresentada no quarto trimestre, esperamos impacto positivo das ações no curto prazo.
A performance operacional foi o grande destaque, frente ao ambiente desafiador de alta no custo dos grãos, mitigado pela substituição por outros insumos além de ganhos de eficiência. Já o volume e preço maior no segmento internacional decorrente da peste suína na África também ajudaram a alavancar os resultados da companhia.
Dessa forma, a BRF aproveitou a tempestade internacional para gerar caixa e reduzir o seu elevado nível de endividamento, que tende a ser bem interpretado pelo mercado.
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