O grupo CCR (CCRO3) venceu na sexta-feira (21) a concessão da rodovia BR-101 em Santa Catarina, e vai administrar por 30 anos os 220 quilômetros de estrada. O governo espera um investimento, durante os 30 anos, de R$ 3,4 bilhões em segurança e novos estudos para a via e outros R$ 4 bilhões em manutenção
Conforme a atual modelagem, o valor de deságio sobre o pedágio pré-estabelecido é o fator decisivo nos certames. O governo adotou como valor inicial R$ 5,19, a partir desse valor os participantes dariam seus lances com desconto.
O lance da CCR foi no valor de R$ 1,97, um desconto de 62,04%.
Para completar, existe o pagamento de R$ 400 milhões na assinatura do contrato e um aporte adicional de R$ 10 milhões para cada 10% de desconto extra, o que deve totalizar um desembolso por parte da CCR de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Analistas apostam em impacto neutro nas ações da CCR no curto prazo. Dos 8 leilões federais programados para esse ano o da BR-101 era um dos menos expressivos.
Levando em consideração as premissas adotadas pelo governo para: tráfego, despesas operacionais e investimentos estimamos que o impacto será ligeiramente negativo. É claro que a CCR as premissas assumidas pela CCR são diferentes, ainda assim, os valores devem ser pouco expressivos.
É importante lembrar que a CCR já administra a Via Sul na região e deve conseguir algumas sinergias operacionais que não conseguimos estimar e que devem gerar alguma sinergia positiva.
Ainda temos para esse ano alguns leilões importantes, como o da Nova Dutra e da BR 262/381, por exemplo, e acreditamos que a CCR tem uma boa posição de caixa (aproximadamente R$ 4 bilhões) e uma dívida líquida/Ebitda de 3,17X, números confortáveis para a empresa, o que deve possibilitar que a empresa mantenha uma atitude agressiva nos próximos leilões.
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