A embaixada do Brasil em Roma informou nesta terça-feira, 25, em nota, “que o governo brasileiro não estabeleceu restrições a voos provenientes da Itália” por causa do avanço do coronavírus naquele país. O órgão diplomático relatou manter contato com o governo italiano sobre a doença, para esclarecer a comunidade brasileira naquele país. “Até o momento, não se tem notícia de contágio na comunidade brasileira”, relatou.
Na nota, a embaixada brasileira relata que o governo italiano toma as medidas necessárias para conter a difusão do vírus, principalmente nas regiões do norte do país.
A embaixada cita um comunicado do governo local com uma série ações previstas e tomadas para frear o coronavírus.
“Autoridades locais podem tomar medidas diversas, como proibição de acesso a municípios; suspensão de eventos programados e de outras formas de reuniões em locais públicos ou privados; suspensão de serviços de educação infantil e escolar; fechamento de museus; suspensão de atividades de serviço público; aplicação da quarentena com vigilância ativa àqueles que mantiveram contatos estreitos com as pessoas afetadas pelo vírus; e restrição de acesso ou suspensão dos serviços de transporte de mercadorias e de passageiros, entre outras”, informou a embaixada. “O eventual descumprimento das instruções poderá implicar sanções penais”, completou.
A embaixada pede também que uma série de orientações do Ministério da Saúde da Itália seja seguida e que visitas às províncias de Lodi e Milão sejam evitadas.
Entre as medidas estão: lavar as mãos frequentemente; evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; não tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos; cobrir a boca e o nariz se espirrar ou tossir; limpar as superfícies com desinfetante à base de cloro ou álcool; não tomar medicamentos antivirais ou antibióticos, a menos que prescrito pelo seu médico; em caso de dúvida, não ir ao pronto-socorro: ligar para o médico de família e, se achar que foi infectado, ligar para o 112 (telefone para atendimento na Itália); e usar máscara apenas se suspeitar estar doente ou se prestar assistência a pessoas doentes.
Por fim, o comunicado esclarece que os produtos “Made in China” (feitos na China) e pacotes recebidos da China não são perigosos e que os animais de estimação não transmitem o novo coronavírus.
Por Camila Turtelli
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