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Bolsas de NY fecham em baixa, com coronavírus e notícias corporativas no radar

As bolsas de Nova York fecharam em queda, nesta quinta-feira, 20. Após uma abertura com baixa modesta, os índices aprofundaram-se em território negativo no meio do pregão, com várias mínimas e os índices chegando a exibir quedas superiores a 1%, para depois reduzirem o movimento. Investidores continuaram a monitorar o coronavírus e seus impactos na economia, inclusive alertas de empresas sobre resultados, e também outras notícias do setor corporativo.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,44%, em 29.219,98 pontos, o Nasdaq recuou 0,67%, a 9.750,96 pontos, e o S&P 500 teve queda de 0,38%, a 3.373,23 pontos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que os dados de coronavírus vindos da China continuam a mostrar queda na quantidade de novos casos, embora tenha advertido contra a “complacência” em relação à doença.

O Goldman Sachs divulgou relatório, no qual tratou o coronavírus como risco que está sendo subestimado nos preços das ações. Já o JPMorgan apontou que o comércio mundial sofreu forte desaceleração em fevereiro, em meio ao surto de coronavírus, e que os volumes de remessas da China estão cerca de 30% inferiores à média histórica. A BlackRock, por sua vez, avaliou o coronavírus como um teste para a perspectiva, prevendo que pode haver recuperação em “v” na economia global.

Entre as ações, os setores de tecnologia e serviços de comunicação foram dominados por baixas, como as de Apple (-1,03%), Amazon (-0,79%), Microsoft (-1,53%) e Facebook (-1,34%). Na contramão da maioria, IBM subiu 0,24% e Twitter teve ganho de 0,72%. Já no setor industrial, Boeing caiu 0,60%, o que contribuiu para pressionar o índice Dow Jones.

Já Morgan Stanley teve queda de 4,55%, após confirmar que comprou a E-Trade por US$ 13 bilhões. O negócio envolverá apenas ações. Entre outros bancos, não houve sinal único, com Goldman Sachs em queda de 1,94%, mas Citigroup em alta de 0,22%.

Por Gabriel Bueno da Costa

Estadão Conteúdo

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