Categories: Economia

Novos shoppings de luxo da JHSF vão operar no estilo da loja Harrods

O grupo JHSF vai abrir não apenas um, mas dois shoppings de luxo em São Paulo. A companhia tira do papel, ainda neste semestre, um projeto que teve um longo tempo de gestão: o Cidade Jardim Shops, que terá cerca de 60 lojas na região dos Jardins, em São Paulo. Além disso, depois de arrematar um terreno no Itaim, em novembro, a empresa vai começar a comercializar outro empreendimento, que deverá ter cerca de 130 lojas. Em ambos os casos, os shoppings vão operar no estilo de grandes lojas de departamentos, como a britânica Harrods e a francesa Galeries Lafayette.

Isso quer dizer que, ao entrar, o cliente não verá a loja de sua marca preferida, que concentra todos os itens, como ocorre no Cidade Jardim. A proposta, conta José Auriemo Neto, presidente do conselho de administração da JHSF, será separar os andares por departamentos, como moda masculina, feminina e acessórios. A oferta das marcas ficará pulverizada pelo empreendimento. Em ambos os casos, haverá também uma operação forte de restaurantes.

Para Jaime Troiano, presidente da Troiano Branding, embora o modelo de departamentos já tenha enfrentado dificuldades no Brasil – a operação da Sears, nos anos 1980, naufragou em pouco tempo -, o público-alvo da JHSF costuma viajar e frequentar esses empreendimentos no exterior. “É um público ‘alfabetizado’ nesse tipo de conceito de varejo”, diz.

Descontos.
Além dos dois empreendimentos em São Paulo, a JHSF trabalha para reforçar o Catarina Fashion Outlet, na rodovia Castello Branco. Segundo o presidente da JHSF, Thiago Alonso de Oliveira, o shopping de descontos já virou um destino de fim de semana – e não só para moradores da capital e do interior de São Paulo. “Cerca de 20% do público do projeto já é de fora do Estado de São Paulo”, diz.

O executivo não vê, no entanto, muito espaço para o modelo ser replicado pelo Brasil. Por isso, o Catarina, que já passou por uma expansão, vai mais do que dobrar de tamanho nos próximos anos. Deve passar dos atuais 30 mil m² de área de venda para 70 mil m². Para atender ao público que usa o empreendimento para turismo de compras, a ordem é também reforçar os serviços. “Vamos trazer mais gastronomia, entretenimento e hotelaria”, explica Oliveira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Fernando Scheller

Estadão Conteúdo

Recent Posts

Federação de Hotéis e Restaurantes de SP organiza boicote ao Carrefour

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) convocou empresários…

13 horas ago

Gol anuncia nova rota semanal entre Curitiba e Maringá

A Gol Linhas Aéreas anunciou o lançamento de uma nova rota que liga Curitiba (PR)…

18 horas ago

Governo de SP prevê R$ 1,3 bi em segurança viária para concessão da Nova Raposo

A concessão rodoviária do Lote Nova Raposo (São Paulo) vai a leilão na próxima quinta-feira,…

20 horas ago

Petróleo pode cair de US$ 5 a US$ 9 em 2025 com grande oferta e problemas da demanda

O preço do barril do petróleo tipo Brent tende a cair de US$ 5 a…

21 horas ago

Ministro pede que Aneel distribua bônus de R$ 1,3 bilhão de Itaipu para aliviar conta de luz

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encaminhou na sexta-feira, 22, à Agência Nacional…

21 horas ago

Incorporadoras do Minha Casa Minha Vida vivem ‘fase de ouro’ e lucro somado sobe 143%

As incorporadoras que atuam no Minha Casa Minha Vida (MCMV) apresentaram resultados bastante positivos no…

22 horas ago