O resultado da Rumo no quarto trimestre de 2019 foi regular e veio acima das expectativas em termos de lucro líquido, dentro do esperado em termos de geração de caixa medida pelo Ebitda e um pouco abaixo em termos de receita líquida.
A partir de julho de 2019, a Rumo passou a apresentar os seus resultados considerando a Malha Central (Ferrovia Norte-Sul). Todas as comparações com 2018 são feitas sem os efeitos da Malha Central.
A receita líquida foi afetada pela queda já esperada do volume transportado no trimestre, com crescimento de apenas 0,4% em relação ao mesmo período de 2018. Com isso a receita líquida foi de R$ 1,664 bilhão no trimestre, 1,0% superior ao quarto trimestre de 2018.
A companhia entregou Ebitda (sem Malha Central) no limite inferior da previsão (guidance) para 2019: R$ 3,857 bilhões (o guidance estava entre R$ 3,850 bilhões e R$ 4,150 bilhões), crescimento de 10,1% em relação a 2018.
A margem Ebitda foi de 54,2% em 2019, aumento de 1,1 ponto percentual em relação a 2018.
A Rumo divulgou lucro líquido de R$ 202 milhões no quarto trimestre, acima do esperado (R$ 170 milhões) e R$ 786 milhões em 2019, quase três vezes superior a 2018 (R$ 273 milhões).
O lucro líquido sem considerar a Malha Central teria sido de R$ 249 milhões no trimestre e R$ 907 milhões em 2019.
Os analistas esperam impacto levemente negativo no preço das ações da Rumo (RAIL3) no curto prazo após o volume de receitas vir abaixo do esperado pelo mercado. No quarto trimestre, o volume transportado apresentou crescimento de apenas 0,4% na comparação anual, bem abaixo do crescimento do primeiro, segundo e terceiro trimestre.
O lucro líquido, embora tenha vindo acima do consenso, contou com um crédito de imposto de renda diferido de 98 milhões de reais, provavelmente decorrente do prejuízo da operação da Malha Central.
A companhia esclareceu que houve safra recorde e antecipada do milho, que adiantou os volumes e crescimento da exportação até dezembro.
O investimento totalizou R$ 2,02 bilhões em 2019, dos quais 1,13 bilhão em expansão enquanto o nível de alavancagem financeira se manteve reduzido, com relação dívida líquida/Ebitda de 2,0 vezes no fim de dezembro.
Em janeiro a Rumo divulgou os dados referentes ao volume transportado no último mês do ano e decepcionou o mercado, dada a queda de 20,6 por cento no total de toneladas por quilômetro útil transportado no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
Acreditamos que essa informação já “esteja no preço”, visto que as ações reagiram mal após a divulgação. Em 2020, as ações RAIL3 acumulam perdas de 8,8% enquanto o Ibovespa está no zero a zero.
O que pode animar o mercado são suas projeções (guidance) para 2020. A companhia espera alcançar um Ebitda entre R$ 4.150 bilhões de R$ 4.650 e bilhões de reais, crescimento anual de 15%. Em termos de volume transportado, a previsão é de 64 bilhões de TKU a 68 bilhões de TKU, crescimento de 10% na faixa média do intervalo.
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