Categories: Economia

Pará tem a menor proporção de ocupados contribuindo para a Previdência em 2019

O Estado do Pará registrou a menor proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social, uma média de 38,4% em 2019. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 14.

No Maranhão, apenas 39,3% dos ocupados contribuíam para a Previdência.

No ano passado, a taxa média nacional de contribuição previdenciária entre os trabalhadores ocupados foi de 62,9%.

Os maiores resultados foram registrados em Santa Catarina (81,2%) e Rio Grande do Sul (81,2%).

Informalidade

De acordo com o IBGE, o Pará também registrou a maior taxa média anual de informalidade em 2019, 62,4%. O segundo mercado de trabalho mais informal foi o do Maranhão, com 60,5%.

A taxa média de informalidade em 2019 para o Brasil ficou em 41,1%, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados.

O Estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina (27,3%), seguido pelo Distrito Federal (29,6%).

No Estado de São Paulo, a taxa de informalidade média foi de 32,0% no ano de 2019.

Desocupação

Nesta sexta-feira, o IBGE divulgou que a taxa de desocupação teve um recuo estatisticamente significativo em apenas nove das 27 Unidades da Federação na passagem do terceiro trimestre de 2019 para o quarto trimestre do ano passado.

No quarto trimestre, as maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Roraima (14,8%) e Sergipe (14,8%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).

Subutilização da força de trabalho

A taxa composta de subutilização da força de trabalho – que mostra o porcentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e inativos com potencial para trabalhar – alcançou 42,0% no Piauí no quarto trimestre de 2019. Os dados são também da Pnad Contínua do IBGE.

No quarto trimestre do ano passado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho na média nacional foi de 23,0%. O segundo pior resultado foi o da Bahia (39,0%), seguido pelo Maranhão (38,2%).

No Estado de São Paulo, a taxa de subutilização foi de 19,1% no quarto trimestre. Os menores resultados foram observador em Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).

Por Daniela Amorim

Estadão Conteúdo

Recent Posts

Justiça nega pedido por AGE na Petrobras que protelaria posse de Magda Chambriard

A Justiça Federal negou um pedido de decisão liminar que poderia obrigar a Petrobras a…

15 horas ago

Visões de Maria, estátuas que choram; veja novas regras do Vaticano para validar evento sobrenatural

O Vaticano revisou na sexta-feira, 17, o processo de avaliação de supostas visões da Virgem…

20 horas ago

Reguladores e setor bancário dos EUA devem focar em riscos mais críticos, diz diretora do Fed

A turbulência bancária ocorrida no ano passado nos Estados Unidos ilustra claramente que supervisores e…

24 horas ago

ABBC diz que redução no teto do consignado INSS prejudica bancos de menor porte

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) afirma que as reduções do teto dos juros do…

2 dias ago

Governo enviará MP para flexibilizar lei de licitações em casos de calamidade, diz ministra

A ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou que o governo federal enviará uma Medida Provisória…

2 dias ago

AGU parabeniza 3 Poderes por ‘alto nível de diálogo interinstitucional’ sobre desoneração

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, comemorou na rede social X (antigo…

2 dias ago