O Banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou na manhã desta sexta-feira (14) seu resultado do quarto trimestre. De maneira geral, os números vieram um pouco acima das expectativas dos analistas.
A Receita Total do banco aumentou 13,8% em relação ao terceiro trimestre, atingindo R$ 2,49 bilhões. Foram destaques os resultados da divisão Banco de Investimento, com aumento de receita de 8,8%, empréstimos para empresas com aumento de 10,9%, gestão de ativos de terceiros com as receitas crescendo 50% (impacto sazonal de pagamento de performance para os fundos que bateram seu benchmark) e gestão de grandes fortunas com aumento de 1,6%.
Do lado das despesas operacionais tivemos um aumento de 14,5% impactadas pela redução do ágio de aquisições antigas, pelo aumento do gasto com bônus (atingimento de metas) e aumento da despesa com pessoal.
Os ativos sobre gestão tiveram crescimento de 7,5% atingindo 273 bilhões um crescimento de 7,5% em relação ao terceiro trimestre.
O banco lucrou R$ 1 bilhão no trimestre, aumento de 14% em comparação ao terceiro trimestre e aumento de 61% ante o mesmo trimestre de 2018. Em relação ao terceiro trimestre o banco apresentou redução de 5,9%.
O ROE do banco no trimestre foi de 19,1%, um incremento de 4,1 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2018.
O bom resultado já era esperado pelo mercado, pelo menos foi o que mostraram as ações do banco ontem, quando apresentarem uma valorização de 2,58% sendo cotadas a R$ 81,45.
O banco conseguiu apresentar de maneira sólida crescimento eu suas principais linhas de receita. Essas mesmas linhas que devem continuar subindo, já que o banco tem como principal foco de atuação o seu braço de investimentos, com o maior número de ofertas de ação, crédito e M&A.
No entanto, o BTG Pactual tem um risco de imagem em seu principal acionista, que acabou de ter autorização para voltar ao cargo de CEO, André Esteves. Esse risco de imagem pode gerar problemas para o papel, como aconteceu no ano de 2019.
Be First to Comment