A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) estimou nesta quarta-feira (12) crescimento de 5,3% das vendas no varejo ampliado, em 2020. No varejo restrito, que exclui os ramos automotivo e de materiais construção, o indicativo é de alta de 3,5%.
As projeções da CNC tiveram como base os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de dezembro, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o comércio varejista brasileiro fechou 2019 com um crescimento de 1,8% no volume de vendas.
Para o economista responsável pela análise, Fabio Bentes, as vendas neste ano deverão manter a atual tendência de alta com a perspectiva de crescimento da economia e dos indicadores que medem o consumo das famílias. “Fatores como a permanência da inflação baixa e a expectativa de que a taxa básica de juros seja mantida no piso histórico fazem com que esperemos um maior ritmo de atividade econômica em 2020”, afirmou, em nota.
Segundo o economista, a evolução real das vendas confirmou o processo de recuperação do varejo em 2019, tendência reforçada pela retomada do emprego formal no setor, no ano passado. No entanto, Bentes chama a atenção para o fato de que, mesmo com a reação do consumo nos últimos anos, o atual volume de vendas do varejo ainda se encontra 6,5% abaixo daquele registrado às vésperas da recessão em novembro de 2014. “O setor deverá superar plenamente a crise somente no início de 2021”, avaliou
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