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Covas promete investimento de R$ 800 milhões em prevenção de enchentes em 2020

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), prometeu investimento de R$ 800 milhões em prevenção de enchentes na cidade, em um vídeo divulgado nesta terça-feira, 11. Dentro do comitê de crise, instaurado por conta dos estragos provocados pelas forte chuva desta segunda-feira, 10, Covas afirmou que a gestão utilizou 85% dos recursos disponíveis para controle de cheias, e chamou de “fake news” a informação de que a Prefeitura deixou de investir a totalidade da verba destinada para tal fim.

“Infelizmente, neste momento, a gente vê uma série de pessoas espalhando fake news, que a Prefeitura não gastou o que devia ter gasto. Mentira. Só no ano passado, passamos de 85% do gasto de prevenção de enchente e só não gastamos ainda mais pelo problema do atraso nas obras que não ficaram prontas, se não a gente teria gasto os 100% do recurso”, disse o prefeito. “Para este ano, a gente prevê gastar R$ 800 milhões”, compromete-se.

Nesta terça, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que nos últimos cinco anos, a Prefeitura de São Paulo deixou de gastar R$ 2,7 bilhões em obras para o controle de cheias. Em números atualizados, entre 2015 e 2019, as administrações de Fernando Haddad (PT), João Doria (PSDB) e a atual, de Covas, planejaram desembolsar R$ 3,8 bilhões em intervenções nos córregos, mas apenas R$ 1,1 bilhão foi investido em projetos que saíram do papel.

No anúncio, divulgado nas redes sociais, o prefeito diz que mais de 20 mil funcionários da Prefeitura trabalham, em “ritmo de 24 horas”, para que a cidade volte à normalidade. “Dos mais de 100 pontos de alagamento que nós tínhamos ontem (segunda), hoje (terça) de manhã eram apenas quatro. A gente quer acabar com isso o mais rápido possível”, contabilizou.

Além da verba para prevenção, o prefeito destacou a limpeza e entrega de novos piscinões na capital. “Já entregamos oito piscinões, vamos entregar mais cinco, total de 13. A cidade tinha apenas 24. Ou seja, vai ser recorde na história da cidade de São Paulo”, enumera. “A limpeza dos piscinões deu tão certo, que nenhum deles transbordou por conta dessas chuvas do dia 10 de fevereiro. Imaginem se os piscinões estivessem sujos e transbordando, o caos que teria sido, além daquele que já aconteceu”, acrescentou.

Por Isaac de Oliveira, especial para o Estado

Estadão Conteúdo

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