O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou a pressão do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos Estados para reduzir o ICMS sobre os combustíveis. Ele elevou o tom ao dizer que não é “razoável, sensato e lógico” o presidente querer que os Estados façam uma redução abrupta do ICMS, enquanto o governo federal impõe aos governadores despesas maiores.
Leite, que administra uma saída para a crise fiscal de décadas do Estado, reclamou do aumento de 12,8% do piso do magistério num cenário de crescimento de 1% e inflação de 4%. O governador do PSDB pediu um debate responsável.
“A forma como esse debate está se travando pela imprensa e declarações em redes sociais não é formato para quem quer resolver o assunto. Se queremos resolver o assunto, que sentemos, conversemos para efetivamente resolvermos”, disse em discurso ao cumprir agenda nesta quarta em Caxias do Sul (RS). O Estado obteve a gravação do discurso.
Leite contou que o aumento de 12,8% do piso do magistério, que é definido pelo governo federal, elevou em R$ 350 milhões as despesas do governo gaúcho.
Por Adriana Fernandes
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