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Construtora Mitre capta R$ 1,18 bilhão em IPO

(Foto: Divulgação / Josue Isai Ramos Figueroa)

A construtora Mitre Realty levantou R$ 1,18 bilhão em sua oferta pública inicial (IPO) de ações, realizada na segunda-feira (3). Dessa forma, a companhia confirma a precificação da ação na máxima da faixa indicativa prevista, de R$ 19,30.

Além de realizar uma oferta primária, a Mitre também ofertará ao mercado ações secundárias, papéis detidos por Fabrício Mitre e Jorge Mitre, integrantes da família fundadora.

Devido à forte demanda, a construtora abriu ao mercado o lote adicional de 4,2 milhões de ações. Sendo assim, levando em consideração o lote padrão e o suplementar, foram ofertadas 61,4 milhões de papéis.

O capital levantado será utilizado para a compra de terrenos e no suporte para com os custos de construção e despesas operacionais da Mitre.

A construtora e incorporadora paulistana é especializada em imóveis de média e alta renda e será negociada com o ticker MTRE3 a partir da próxima quarta-feira (5) na Bolsa de Valores (B3).

Com o preço no topo definido no topo da faixa indicativa, o múltiplo P/VPA da Mitre fica em 2,5x, abaixo dos múltiplos da EZTEC (3,5x) e da Trisul (3,0x), empresas comparáveis.

O pedido de IPO da construtora foi registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de dezembro do ano passado. A construtora levanta empreendimentos de médio e alto padrão, sobretudo em São Paulo. A empresa possui um portfólio de mais de 20 plantas, além de um estoque de terrenos estimado em R$ 4,6 bilhões.

Há duas linhas de imóveis da companhia: Raízes e Haus. A primeira marca é focada na média renda em bairros de menor concorrência, enquanto a segunda é especialmente para o público de alta renda, em localidades mais nobres.

A empresa vai utilizar os recursos para: i) aquisição de terrenos (landbank): 64%; ii) custos de construção: 14%e; despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A): 22%.

Em 2020, além da Mitre, Kallas, Cury, You, Inc e Moura Dubeux podem abrir seu capital na bolsa brasileira. Antes da Mitre, a última vez que uma construtora estreou na B3 foi em 2009, quando a Direcional (DIRR3) abriu capital.

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