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Faltou trabalho para 26,158 milhões no trimestre encerrado em dezembro de 2019

Apesar da melhora na taxa de desemprego, ainda faltou trabalho para 26,158 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em dezembro de 2019, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 24,0% no trimestre até setembro para 23,0% no trimestre até dezembro.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até dezembro de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,8%.

A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,2% na média de 2019.

A taxa de desocupação caiu a 11,0% no trimestre encerrado em dezembro, a mais baixa desde o trimestre encerrado em março de 2016, quando estava em 10,9%. Já a taxa de desemprego média em 2019 foi de 11,9%, a menor desde 2016, quando ficou em 11,5%.

Subocupação por insuficiência de horas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,2% no trimestre até dezembro, ante 7,5% no trimestre até setembro.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há 6,792 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Na passagem do trimestre até setembro para o trimestre até dezembro de 2019, houve um recuo de 252 mil pessoas na população nessa condição.

O País tem 80 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

Desalento

O Brasil tinha uma população de 4,620 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em dezembro de 2020, segundo os dados do IBGE.

O resultado significa 83 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em setembro. Em um ano, 43 mil pessoas a menos estavam em situação de desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Por Daniela Amorim

Estadão Conteúdo

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