A Corte Distrital de Roterdã, na Holanda, pediu informações adicionais no âmbito da ação coletiva proposta pela Stichting Petrobras Compensation Foundation, entidade que representa os investidores holandeses.
Em comunicado ao mercado, a estatal informa que a corte determinou que os acionistas que entendem português ou que compraram ações por meio de intermediários que entendem o idioma estão sujeitos á cláusula de arbitragem prevista no Estatuto Social, ficando fora da ação coletiva.
Além disso, a justiça holandesa considerou o efeito vinculante do acordo para encerrar a class action nos Estados Unidos. Assim, a fundação precisa demonstrar que representa uma quantidade suficiente de investidores que justifique o prosseguimento de uma ação coletiva na Holanda.
A entidade que representa os acionistas terá que responder as questões enviadas pela Corte de Roterdã até o dia 06 de maio. Depois, a Petrobras terá 12 semanas para se manifestar. A companhia nega todas as alegações apresentadas na ação.
Por Renato Carvalho
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