A companhia argentina de low cost Flybondi começou a operar nesta sexta-feira, 24, a rota entre Guarulhos e Buenos Aires, na Argentina. A aérea chegou ao Brasil em outubro e projeta, que ao fim de 2020, 16% de seus passageiros venham de rotas com alguma ligação no Brasil. Atualmente, o porcentual é de apenas 10%.
“O Brasil é uma aposta, com os resultados que temos até agora”, afirmou o diretor comercial da empresa, Mauricio Sana Saldaña, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em evento realizado em São Paulo, nesta sexta-feira. “A recepção do mercado está muito boa. Entendemos que estamos aprendendo com o mercado brasileiro.”
Para sustentar o crescimento, a Flybondi terá três frequências semanais entre Buenos Aires e São Paulo, número que deve chegar a quatro até março. A aposta é que essa rota atraia passageiros de negócios da Argentina para o Brasil, principalmente de pequenas e médias empresas. Na contramão, a estimativa é que passageiros brasileiros usem o voo para turismo. Desta sexta até domingo, a empresa tem códigos promocionais de 30% para todas as passagens na nova rota (“PAULISTAS” e “PAULISTA”).
A empresa começa outra rota a partir de Porto Alegre, no dia 3 de março, com três frequências semanais. Atualmente, a aérea também opera em Florianópolis e Rio de Janeiro. “Devemos lançar mais uma nova rota até maio. Estamos analisando ainda qual vai ser”, disse Saldaña. Segundo ele, Recife, Belo Horizonte e Brasília estão na lista.
A companhia usa cinco aviões Boeing 737 NG. Para a redução dos custos, o modelo tem mais assentos por aeronave (189 contra 159 na média do mercado para o mesmo modelo). Além disso, a empresa diz que elas voam, em média, 11,4 horas por dia contra 8 horas no mercado. “Dedicamos nossos esforços para sermos mais eficientes”, afirmou.
Saldaña disse ainda que, em média, as passagens da empresa devem ter um desconto na casa dos 30% na comparação com as concorrentes tradicionais. “Isso depende, claramente, da realidade macroeconômica e dos preços dos combustíveis”, afirmou.
A empresa completa 2 anos no próximo domingo e, de lá para cá, transportou 2,4 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhões apenas em 2019.
A Flybondi não detalha sua projeção financeira, mas espera crescer 25% em faturamento em 2020, porcentual que vai depender do aumento de frota. Apesar de não ter nenhuma aeronave 737 Max, o escândalo envolvendo a Boeing também deixou o crescimento da empresa em xeque. “Temos falta de oferta de aviões hoje no mercado”, disse, sem dar detalhes sobre o cronograma de aquisições.
Na apresentação, ele tentou desmitificar a visão de que as low costs necessariamente operam com público de menor renda. Uma pesquisa encomendada pela Flybondi mostrou que 25% dos passageiros são de renda baixa, enquanto 46% são de renda alta. “Isso mostra que o diretor de uma empresa, quando viaja a negócios, pega um voo mais caro. Mas quando vai por contra própria, escolhe uma companhia por um preço menor”, disse.
Por Cristian Favaro
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