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Associação Paulista Viva cobra mais segurança

A Associação Paulista Viva cobra a atuação mais efetiva da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Avenida Paulista, na região central na cidade, após furtos de celulares durante arrastão que aconteceu neste domingo, 19.

Três rapazes, de idades entre 18 e 19 anos, foram presos e um adolescente, de 13, apreendido. Durante a ação, ninguém ficou ferido, mas há relatos de tumultos.

“Tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Civil Metropolitana deveriam implementar suas presenças físicas, de modo a aumentar a sensação de segurança preventiva à população”, disse o presidente da associação, Lívio Giosa, por meio de nota.

Imagens de câmeras de segurança de um prédio que fica ao lado do Museu de Arte de São Paulo (Masp) mostraram o momento em que pessoas – entre elas adolescentes – saíram correndo em direção à entrada do edifício. De outro ângulo, as imagens registraram muita gente correndo pela Rua Plínio Figueiredo, que fica entre o prédio e a lateral do Masp.

“Eu estava na recepção quando me deparei com a multidão de pessoas. Um turista do Rio de Janeiro pediu socorro porque teve o celular furtado e tinha se perdido da família. Eu mandei mensagem para a esposa dele, que felizmente estava com o aparelho dela. No início da tarde, achei estranho a presença de muitos adolescentes entre 15 e 17 anos nos arredores do Masp. Parecia rolezinho”, disse Wagner Martins, de 37 anos, segurança de prédio.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) afirmou que mantém tratativas constantes com o comando de policiamento responsável pela área, mas que a ocorrência de domingo reforça a necessidade de reformulação nas ações preventivas. “No último domingo, foi a primeira vez que se registrou uma ocorrência com essas características, o que demandará novos planejamentos conjuntos entre a PM e a GCM”, disse em nota.

Segundo a SSP, o policiamento na região da Avenida Paulista é realizado diariamente pela Polícia Militar, por meio de rádio patrulhamento e rondas com motocicletas, bicicletas e a pé. “O 11º Batalhão da PM, responsável pela área, analisa permanentemente os indicadores criminais para reorientar as estratégias de combate ao crime, razão pela qual reforça a importância do registro de boletim de ocorrência pelas vítimas”, afirmou em nota.

De janeiro a novembro do ano passado, 1.341 pessoas foram presas na região. O caso foi registrado como furto, associação criminosa, ato infracional. O adolescente foi liberado, e os maiores de idade encaminhados para audiência de custódia.

Por Renata Okumura

Estadão Conteúdo

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