No centro de polêmica por falha em gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) cometeu um erro no Twitter na sexta-feira (17), ao publicar “vizualizações”, ao invés de “visualizações”.
Responsável pela prova, o órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) informava que o número de visualizações da nota do Enem havia ultrapassado a marca de 2,5 milhões. A mensagem foi apagada minutos depois. Cobrado pelo erro na rede social, o Inep reagiu com humor, respondendo a seguidores com emoticons e “valeu”.
Procurado pela reportagem, o Inep não se manifestou até a publicação desta matéria.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu neste sábado (18) que há erro em notas de parte dos candidatos do Enem. O MEC e o Inep prometem uma solução até segunda-feira (20).
Ministro também errou
Weintraub também cometeu erros de ortografia durante a sua gestão à frente do MEC. No começo de janeiro, ele escreveu “imprecionante” em uma mensagem no Twitter ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Em agosto, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Weintraub assinou ofício, endereçado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em que a palavra “paralisação” foi duas vezes escrita com “z”. “Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar (…). Erros acontecem”, justificou o ministro após a publicação da reportagem.
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