O superávit da balança comercial brasileira diminuiu de US$ 58 bilhões em 2018 para US$ 46,7 bilhões em 2019. A corrente de comércio recuou 4,6% no ano passado, como consequência de uma redução de 6,4% nas exportações e queda de 2,1% nas importações, em valores. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta sexta-feira, 17, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quanto às exportações, houve uma retração de 5,0% nos preços e redução de 1,8% no volume. No caso das importações, os preços caíram 4,4%, mas o volume cresceu 2,4%.
A agropecuária e a indústria extrativa foram as principais fontes de aumento das reservas internacionais via balança comercial em 2019, com superávits de US$ 36,4 bilhões e US$ 35,3 bilhões, respectivamente. Já a indústria de transformação teve um déficit de US$ 25,6 bilhões.
Em 2019, o Brasil aumentou o volume exportado para Estados Unidos (14,4%) e México (8,8%). Por outro lado, houve redução na destinação de produtos para a Argentina (-31,8%), União Europeia (-10,6%) e China (-1,3%).
O volume importado aumentou apenas para os produtos vindos dos Estado Unidos (10,7%) e da China (3,2%). Houve recuos nas importações provenientes do México (-13,0%), União Europeia (-3,5%) e Argentina (-1,8%).
Por Daniela Amorim
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