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Terceiro ato do MPL contra aumento das tarifas é marcado por confronto com a PM

Três pessoas foram detidas nesta quinta-feira, 16, em ato do Movimento Passe Livre no centro da cidade, na região da Praça da República. A manifestação é marcada por confronto com a polícia, que disparou balas de borracha e usou bombas de efeito moral contra os manifestantes. Os acesso à estação República do Metrô foram fechados. A PM não informou o motivo das detenções.

Alegando as condições de trânsito e os alagamentos na cidade, a Polícia Militar impediu a passeata, que sairia do Teatro Municipal em direção à Avenida Paulista. Um mediador da corporação informou ao grupo de dezenas de pessoas que eles poderiam se concentrar em frente ao teatro, mas que não deveriam sair dali.

Sustentando que o trajeto já havia sido apresentado previamente e o direito à manifestação, o grupo se esquivou da barreira montada por dezenas de policiais e seguiu do teatro até a Praça da República. No caminho, os policiais voltaram a tentar impedir a passeata, o que causou confusão na altura da Avenida São João.

O ato seguiu até a Praça da República, onde encontrou reforço policial composto por agentes do Batalhão de Ações Especiais (Baep). Esse é o terceiro protesto do MPL deste ano contra a alta da tarifa do transporte público, que desde 1º de janeiro passou de R$ 4,30 para R$ 4,40. Eles criticam o aumento e pedem melhoria na prestação do serviço à população.

Na concentração do protesto, a integrante do MPL Gabriela Dantas disse que a intenção do protesto era novamente ir até uma estação do Metrô e realizar um catracaço, ou seja, acessar o transporte sem pagar a tarifa. “A ideia é manter nossa posição de que a gente vai até uma estação de metrô e vamos bater o pé de que devem liberar as catracas porque muita gente que vem para a manifestação não tem como voltar para casa”, disse.

Segundo ela, a ideia é mostrar que “vamos ficar firmes, não vamos sair da rua”. “Não vamos baixar a cabeça diante da repressão”, completou. Os outros dois protestos terminaram em confusão na semana passada quando o grupo chegou a estações do Metrô.

Por Marco Antônio Carvalho

Estadão Conteúdo

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