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Bolsas de NY fecham em alta com proximidade de assinatura para acordo EUA-China

As bolsas de Nova York encerraram em alta o pregão desta segunda-feira, 13, com os índices Nasdaq e S&P 500 renovando mais um recorde de fechamento. O otimismo foi alavancado pela proximidade da assinatura da “fase 1” do acordo comercial entre China e Estados Unidos, que deve acontecer em cerimônia marcada para esta quarta-feira, 15, em Washington. O início da temporada de balanços, que começa amanhã, ajudou a sustentar o bom humor dos investidores.

O Dow Jones subiu de 0,29%, a 28.907,05, o S&P 500 avançou 0,70%, a 3.288,13, e o Nasdaq fechou em alta de 1,04%, a 9.273,93 pontos. Destaque para ações da General Eletric que subiram 3,86%. Os papéis da Netflix tiveram valorização de 3% e a Microsoft teve ganhos de 1,20%.

O mercado acionário americano, que iniciou o dia com ganhos ainda tímidos para a semana que promete ser marcada pela assinatura da “fase 1” do acordo comercial sino-americano, foi ampliando seu apetite por risco ao longo do pregão, acompanhando as notícias do dia. Houve uma certa calmaria no cenário geopolítico envolvendo as tensões no Oriente Médio e cresceram as expectativas para uma boa temporada de balanços empresariais, que começam a ser divulgados nesta terça-feira, 14.

Ainda no início da tarde (em Brasília) a CNBC informou que os EUA removerão a China de uma lista de países considerados manipuladores de câmbio, citando uma pessoa familiarizada com o assunto. Com isso, os índices Nasdaq e S&P 500 bateram novos recordes históricos de fechamento.

A Stifel avalia que, mesmo diante de incertezas com relação à efetividade do acordo preliminar para questões relevantes como a proteção à propriedade intelectual e à falsificação de mercadorias, este é sem dúvida o principal driver do mercado financeiro esta semana.

“A China tem um histórico de fazer acordos e não seguir adiante e o mecanismo de execução para garantir a conformidade chinesa permanece incerto”, advertem os analistas da Stifel, em relatório enviado à clientes. “No entanto, os investidores parecem entusiasmados com a perspectiva do que pode ser, ao menos, um passo simbólico adiante na guerra comercial e tarifária em andamento, que aparentemente atormentou os mercados nos últimos 18 meses”, complementa o relatório.

Por Marcela Guimarães

Estadão Conteúdo

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