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Correção: Bolsas de NY sobem com acordo EUA-China e tensão menor no Oriente Médio

A nota enviada na noite desta quinta-feira, 9, continha incorreções no 2º parágrafo. As vendas de iPhone na China cresceram para cerca de 3,2 milhões em dezembro, e não avançaram em 3,2 milhões, como informado. Além disso, a base de comparação é em relação a dezembro de 2018, não contra o mês anterior, como constou. Segue versão corrigida.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 9, renovando recordes de fechamento. O bom humor dos investidores acompanhou a sensação de alívio nas tensões entre Estados Unidos e Irã, após pronunciamento mais diplomático do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia anterior. Boas notícias vindas da China embalaram o otimismo do mercado. Foi confirmada na quinta a viagem da comitiva chinesa para Washington (EUA) (entre 13 e 15 de janeiro) onde será assinado o acordo “fase 1” sino-americano.

O Dow Jones subiu 0,74%, a 28.956,90, o S&P 500 avançou 0,67%, a 3.274,70, e o Nasdaq fechou em alta de 0,81%, a 9.203,43 pontos. Destaque para ações Apple, que dispararam para outro recorde após dados otimistas sobre as vendas de iPhone na China, que subiram 18% em dezembro em relação ao mesmo mês de 2018, para cerca de 3,2 milhões de aparelhos. Com isso, os papéis da empresa tiveram valorização de 2,12%. As ações do Facebook subiram 1,43% e os papéis da Boeing, que na quarta-feira tiveram queda expressiva, recuperaram a valorização e fecharam em alta de 1,50%.

Apesar dos recentes ataques – de autoria desconhecida – contra a zona verde, considerada a mais segura do Iraque e onde fica a embaixada americana, o temor de uma escalada no conflito que atinge o Oriente Médio foi dissipado. O mercado focou nas falas do presidente americano Donald Trump que, no dia anterior, afastou um confronto militar aberto e impôs sanções mais duras ao governo iraniano.

Neste cenário, investidores passam a dedicar mais atenção a outros temas, sobretudo econômicos. O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, deve chefiar uma delegação de dez autoridades de primeiro escalão do seu país que assinará, na próxima quarta-feira na Casa Branca, o acordo comercial “fase 1” com o governo americano.

As bolsas em Nova York renovaram recordes de fechamento, mesmo com a declaração de Trump de que a próxima fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China deve ser finalizada só após as eleições presidenciais americanas, em novembro.

Em relatório enviado a clientes, a LPL Financial avalia que o mercado acionário americano deve permanecer em alta, visto o ótimo desempenho dos primeiros dias do ano, que de acordo com estudos, tendem a ditar o ritmo ao longo do ano. “Os primeiros cinco dias de 2020 estão nos livros. Embora as manchetes tenham sido bastante assustadoras, as ações começaram exatamente de onde pararam no ano passado. Pesquisamos e descobrimos que, quando os retornos do S&P 500 nos cinco primeiros dias de negociação de um novo ano foram maiores, o retorno total do ano inteiro o índice foi positivo em 80% das vezes”, avalia a instituição. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Por Marcela Guimarães

Estadão Conteúdo

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