Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram melhora em dezembro de 2019, em relação ao mês anterior. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base na opinião de consumidores e de empresários da indústria e dos serviços, cresceu 1,5 ponto.
Com isso, o Iaemp atingiu 89,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior patamar do indicador desde abril de 2019 (92,5 pontos).
Segundo o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, as expectativas para o mercado de trabalho se tornaram mais favoráveis no último trimestre, mas seguem em um patamar ainda baixo, o que mostra que “há um longo caminho pela frente”.
Outro índice da FGV é o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que busca mostrar a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego. O ICD, que é medido em uma escala invertida de zero a 200 pontos (em que a pontuação maior é mais negativa), caiu 0,8 ponto, para 95,3 pontos. Segundo Tobler, apesar da melhora, o ICD não se recuperou da alta do mês anterior.
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